Teoria da Avaliação Cognitiva da Motivação

Teoria da Avaliação Cognitiva da Motivação

A Teoria da Avaliação Cognitiva é uma teoria da Psicologia que visa explicar os efeitos das consequências externas na motivação interna. A teoria da Teoria da Avaliação Cognitiva sugere que existem dois sistemas de motivação; intrínseco e extrínseco que correspondem a dois tipos de motivadores.

Motivadores Intrínsecos

Realização, responsabilidade e competência; motivadores que vêm do desempenho real da tarefa ou trabalho – o interesse intrínseco do trabalho.

Motivadores Extrínsecos

Pagamento, promoção, feedback, condições de trabalho – coisas que vêm do ambiente de uma pessoa, controlado por outros. Um dos outros pode ser um motivador mais poderoso para um determinado indivíduo.

Indivíduos intrinsecamente motivados atuam para sua realização e satisfação.

Se passarem a acreditar que estão fazendo algum trabalho por causa do salário, das condições de trabalho ou de alguma outra razão extrínseca, começam a perder a motivação.

A crença é que a presença de motivadores extrínsecos poderosos pode reduzir a motivação intrínseca de uma pessoa, especialmente se os motivadores extrínsecos forem percebidos pela pessoa como controlados por outras pessoas.

Em outras palavras,

Um chefe que está sempre exibindo essa recompensa ou aquele bastão afastará as pessoas intrinsecamente motivadas.

Se a teoria da avaliação cognitiva for válida, deverá ter implicações importantes para as práticas gerenciais.

  • Para serem motivadores eficazes, o pagamento ou outras recompensas extrínsecas devem ser condicionados ao desempenho do indivíduo.
  • Os teóricos da avaliação cognitiva argumentariam que isto tenderá apenas a diminuir a satisfação interna que o indivíduo recebe ao realizar o trabalho.
  • Se correto; faria sentido tornar a remuneração de um indivíduo não dependente do desempenho para evitar a diminuição da motivação intrínseca.